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Poluição e Controle Ambiental
Poluição e Controle Ambiental

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CONTROLE DA POLUIÇÃO AMBIENTAL

 

Poluição pode ser entendida como qualquer alteração em um meio, de modo a torná-lo prejudicial ao homem e às outras formas de vida que este ambiente normalmente abriga, ou que prejudique um uso previamente definido para ele.

            Assim, qualquer mudança em um ambiente, resultante da introdução de poluentes neste, na forma de matéria ou energia, pode ser entendida como poluição.

            Geralmente, associa-se a poluição aos malefícios que possam ser causados ao homem. No entanto, ela pode resultar em danos a fauna e a flora, e até mesmo ao meio material.

            A legislação brasileira define poluição como a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente: 

a)      Prejudiquem a saúde, a segurança e o bem estar da população;

b)      Criem condições adversas as atividades sociais e econômicas;

c)      Afetam desfavoravelmente a biota;

d)      Afetam as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;

e)      Lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos. 

As atividades humanas, cada dia mais intensas devido ao acentuado crescimento populacional e ao desenvolvimento industrial, têm resultado na produção de resíduos, na forma de energia ou de matérias sólidas, líquidas ou gasosas, os quais são lançados no ambiente, causando a poluição.

      Várias formas de poluição têm sido constatadas e, em função dos tipos de resíduos ou do ambiente onde os mesmos são lançados, podem ser classificadas como: poluição do solo, do ar, da água, acústica, radioativa, dos pesticidas, térmica, entre outras modalidades. 

POLUIÇÃO DO SOLO 

O lançamento de produtos químicos ou de resíduos no solo pode resultar na sua poluição.

      As principais fontes de poluição do solo são: 

  • Aplicação de defensivos agrícolas ou de fertilizantes;

  • Despejo de resíduos sólidos;

  • Lançamento de esgotos domésticos ou industriais;

  • Dejetos de animais.

Os defensivos agrícolas são usados no combate a animais nocivos (insetos e roedores) ou a ervas daninhas e podem alcançar o solo, aí permanecendo por muito tempo, como ocorre com os inseticidas clorados orgânicos, os quais tem alta persistência. A partir do solo, esses produtos químicos são carreados para as águas superficiais ou subterrâneas, com riscos para o homem e outros animais.

      São exemplos de inseticidas clorados o DDT, o Aldrin, o Dieldrin, o Clordane e o Heptacloro, os quais podem levar vários anos para desaparecer do solo, após a sua aplicação.

      Os fertilizantes que são usados para melhorar a produtividade agrícola do solo podem, quando em teores elevados, tornam-se prejudiciais principalmente quando alcançam as coleções superficiais ou subterrâneas de água. A disposição incorreta dos resíduos sólidos no solo resulta em vários problemas ambientais.

      O lançamento de esgotos domésticos ou industriais no solo, através de práticas inadequadas ou mesmo por meio de sistemas de tratamento tipo lagoas de estabilização ou de outras técnicas de aplicação de resíduos líquidos no solo, pode resultar no carreamento de impurezas para águas superficiais ou subterrâneas, poluindo-as.

Além disso, um solo com microrganismos oriundos de dejetos pode, através do contato com a pele humana, transmitir algumas doenças, principalmente as verminoses (ancilostomíase, por exemplo).

      Os dejetos de animais contendo microrganismos patogênicos podem alcançar o homem, por meio do contato com o terreno contaminado ou da água poluída a partir do solo.

      Entre as medidas de controle da poluição e de suas conseqüências, destacam-se: 

-         práticas adequadas de destinação dos resíduos sólidos, evitando os depósitos de lixo a céu aberto (“lixões”);

-         afastamento adequado entre os aterros sanitários e os recursos hídricos, para evitar que líquidos no solo, a partir  dos mesmos, alcancem a água;

-         execução de sistemas sanitários de destinação dos dejetos; devem ser evitados os lançamentos de dejetos no solo, a céu aberto;

-         controle dos sistemas de tratamento de esgoto através de sua disposição no solo, procurando-se localiza-los distantes dos recursos hídricos e adotando-se medidas de controle da infiltração dos resíduos no terreno;

-         controle da aplicação de defensivos agrícolas, incluindo: uso de produtos menos persistentes, tais como os inseticidas fosforados; proibição de aplicação desses produtos em áreas próximas aos mananciais; obrigatoriedade do uso do receituário agronômico para utilização desses produtos; aplicação de pesticidas nadosagem correta e na época adequada; utilização de outros métodos de combate às pragas;

-         controle da utilização de fertilizantes, evitando-se a sua aplicação em áreas onde possa haver riscos de poluição da água; deve ser incrementado o uso de adubos orgânicos, em substituição aos produtos químicos.

-         Remoção periódica dos dejetos de animais e destinação adequada para os mesmos.   

 

 POLUIÇÃO DA ÁGUA 

Os recursos hídricos, superficiais e subterrâneos, estão sujeitos a poluição por diversas formas: 

  • lançamento de esgotos domésticos ou industriais em coleções superficiais de água;

  • infiltração de esgoto no solo, até alcançar a água subterrânea, a partir de sistemas de fossa-sumidouro, de depósitos de lixo ou do lançamento de resíduos líquidos no solo;

  • Carreamento de produtos químicos (pesticidas, fertilizantes etc.), de resíduos sólidos, ou de outros detritos lançados no solo;

  • Precipitação de poluentes atmosféricos;

  • Lançamento e infiltração de águas pluviais, as quais, muitas vezes, carreiam esgoto ou lixo.

Os poluentes, quando presentes na água, podem resultar em danos ao homem, às outras formas de vida e ao próprio ambiente aquático, tais como: 

-         Transmissão de doenças ao homem, através dos microrganismos patogênicos;

-         Malefícios causados ao homem e animais aquáticos, pelos produtos químicos tóxicos;

-         Redução da quantidade de oxigênio dissolvido na água, como conseqüência da intensa atividade das bactérias aeróbicas no consumo da matéria orgânica, resultando na morte de peixes e de outros organismos aquáticos;

-         Inconvenientes relativos ao uso da água para banhos e outras práticas recreativas;

-         Prejuízos ao abastecimento industrial e aos outros usos da água;

-         Danos às propriedades marginais, com reflexos na agricultura e na irrigação, causando a desvalorização dessas áreas;

-         Proliferação excessiva de algas e de vegetação aquática, processo conhecido como eutrofização (excesso de nutrientes na água).

Sendo a água um recurso natural indispensável ao homem, é imprescindível que a sua qualidade seja preservada, por meio de medidas de controle da poluição.

O controle da poluição da água deve ser essencialmente preventivo, surgindo como medida mais eficaz a execução de sistemas sanitários de coleta e tratamento de esgotos domésticos e industriais.

            Nas cidades, a construção de redes coletoras e de estações de tratamento de esgotos domésticos e industriais representa a melhor forma de evitar que esses resíduos alcancem os recursos hídricos de modo não-sanitário.

            Outras medidas devem ser adotadas visando ao controle da poluição da água: 

  • Afastamento adequado entre sistemas de fossas e poços;

  • Controle do chorume produzido em aterros de resíduos sólidos, evitando que os mesmos alcancem os recursos hídricos;

  • Preservação das áreas vizinhas aos recursos hídricos superficiais, por meio da adoção de faixas de proteção marginais aos mesmos, as quais devem ser mantidas com vegetação;

  • Controle da aplicação de pesticidas e fertilizantes;

  • Disciplinamento do uso do solo nas proximidades dos recursos hídricos, evitando-se as atividades que possam resultar na poluição da água.

 

POLUIÇÃO DO AR 

Os lançamentos de gases e pequenas partículas na atmosfera podem alterar sensivelmente a qualidade do ar, provocando a sua poluição.

            Além da quantidade e do teor dos poluentes lançados na atmosfera, alguns fatores ambientais podem influir no processo de poluição do ar.

            A poluição do ar depende, principalmente, de: 

-         Fontes de emissão de poluentes; tipos e quantidades de resíduos; período de emissão dos mesmos;

-         Características climáticas do ambiente, tais como a velocidade e direção dos ventos e a estabilidade atmosférica, as quais podem contribuir para uma maior ou menor dispersão, transformação ou remoção dos poluentes;

-         Condições topográficas do meio, influindo na circulação do ar. 

Um exemplo das condições climáticas contribuindo para o agravamento da poluição é o fenômeno conhecido como “inversão térmica” (ou “inversão de camada”, ou ainda, “inversão de temperatura”).

      Normalmente, a temperatura da atmosfera decresce com a altura, ficando as camadas mais frias de ar sobre as camadas mais quentes. Ocorre um movimento ascendente do ar, a partir da superfície da terra, com o ar mais quente (mais leve) subindo e o ar mais frio (mais pesado) descendo. Este fenômeno contribui para a dispersão do ar, no sentido vertical.

      Em algumas regiões, quando ocorrem condições meteorológicas anormais, acontece o fenômeno inverso, ou seja, a temperatura do ar passa a ser maior nas camadas superiores, existindo a “inversão térmica”.

      Nessas situações, o movimento vertical do ar é prejudicado, formando-se uma camada estável. Os poluentes lançados na atmosfera concentram-se nas proximidades da superfície da terra, podendo resultar em grave problema de poluição.

      As principais fontes de poluição atmosférica são: 

  • Fontes industriais, incluindo as fábricas e outros processos, tais como a queima de combustíveis derivados do petróleo, em fornos caldeiras etc.;

  •   Transportes, compreendendo os veículos automotores de vários tipos e o tráfego aéreo;

  • Outras fontes, tais como: incineração do lixo; perdas, por evaporação, em serviços petroquímicos; queima de combustíveis para aquecimento de edificações; queima da vegetação (queimadas); consumo de cigarro.

Os principais poluentes atmosféricos são: 

  • Material particulado (fuligem);

  • Monóxido de carbono;

  • Óxido de enxofre;

  • Hidrocarbonetos;

  • Óxidos de nitrogênio;

  • Oxidantes fotoquímicos.

A presença de poluentes na atmosfera pode resultar em prejuízos à saúde humana, aos animais, aos vegetais e aos materiais em geral, podendo-se enumerar os seguintes efeitos: 

-         Danos à saúde humana, contribuindo para a maior incidência de doenças respiratórias, irritação nos olhos e pulmões, podendo causar até a morte;

-         Redução da visibilidade, devido à presença de partículas de materiais na atmosfera;

-         Danos aos animais, podendo causar até a morte, em situações graves de poluição do ar;

-         Prejuízos aos materiais, tais como: corrosão do ferro, aço e mármore; deterioração da borracha, de produtos sintéticos e tecidos; sujeira de roupas, prédios e monumentos;

-         Danos aos vegetais, causando a descoloração de folhas e flores, queda de folhas falhas na floração e produção de frutos, malformação e até mesmo a morte de plantas. 

O controle da poluição atmosférica, principalmente nas grandes cidades ou centros industriais, torna-se necessário para garantir uma qualidade satisfatória ao ar. Entre as principais medidas de controle, destacam-se; 

  • Localização adequada de industrias, com relação às residências e a outros usos sensíveis, exigindo-se um afastamento conveniente, em função do potencial de poluição da fonte;

  • Instalação de equipamentos de retenção de poluentes, nas industrias e outras fontes de poluição da fonte;

  • Controle da emissão de gases a partir dos veículos, através de novas técnicas de fabricação que conduzam a uma menor produção de poluentes atmosféricos;

  • Utilização maior do transporte coletivo, nas grandes cidades, em substituição ao transporte individual;

  • Melhoria do sistema de transporte urbano, buscando-se um fluxo mais rápido dos veículos, o que resultará numa menor quantidade de poluentes lançados na atmosfera;

  • Controle dispositivos de controle da emissão de poluentesda queima do lixo e de outros materiais; nos incineradores de resíduos sólidos, devem ser instalados .

 

POLUIÇÃO ACÚSTICA  

O excesso de ruído provoca alterações ambientais, constituindo a poluição acústica ou poluição sonora.

      Muitas atividades desenvolvidas pelo homem, principalmente nos grandes centros urbanos, resultam na emissão de sons em altas intensidades.

Entre as principais fontes de poluição acústicas, destacam-se: os meios de transportes terrestres; o trafego aéreo; obras de construção civil; atividades industriais; aparelhos eletrodomésticos e outros.

A principal conseqüência da poluição acústica é a perda gradativa da audição. Além disso, o excesso de ruído provoca incômodo, irritabilidade, exaustão física, distúrbios psíquicos, perturbações do sistema nervoso central, alem de perturbações cardíacas e circulatórias.

A intensidade do som é medida por intermédio de uma unidade chamada decibel, expressa em escala logarítmica.

Observe-se que, sendo os níveis de ruídos expressos em escala logarítmica, isto significa que nossa percepção de aumento do som é de tal modo que cada crescimento de 10 decibéis corresponde a dobrar o som.

Embora cada pessoa reaja de modo diferente ao barulho, pode-se dizer que o mesmo começa a tornar-se nocivo ao homem a partir do nível de 70 decibéis.

Devido aos efeitos maléficos do barulho, os quais tendem a acentuar-se, principalmente nas grandes cidades, é necessário que sejam adotadas medidas visando ao controle da poluição acústica.

Entre as medidas de controle da poluição acústica, destacam-se:

  • Controle da emissão de ruídos: limitação dos níveis de emissão; aperfeiçoamento de equipamentos e processos industriais; regulagem das descargas dos veículos; disciplinamento dos horários de funcionamento de equipamentos barulhentos;

  • Controle da propagação de ruídos a partir da execução de paredes, pisos e tetos com materiais isolantes;

  • Disciplinamento do uso e ocupação do solo, de modo que as atividades barulhentas, tais como aeroportos e zonas industriais, fiquem adequadamente distantes de áreas residenciais e de outros usos sensíveis;

  • Estabelecimento de níveis máximos de ruídos para as diversas zonas de uma cidade, em função dos usos; para zonas residenciais ou de hospitais, por exemplo, devem ser estabelecidos níveis mais baixos do que para áreas comerciais ou industriais.

Além das medidas de caráter geral, é importante ressaltar que cada pessoa pode contribuir para o controle da poluição sonora, agindo de modo a não produzir ruídos em excesso. Como exemplo, podemos citar: não usar a buzina de veículos de forma abusiva; controlar a descarga dos veículos; evitar usar equipamentos barulhentos em horas impróprias; ouvir aparelhos sonoros de forma a não incomodar os vizinhos.